Você vive em sintonia com o Scrooge? Ou já esqueceu de onde vêm as histórias que te formaram?

 


Ontem, minha filha e eu assistimos Scrooge na Netflix.

No meio do filme, ela me perguntou:

“Mãe, você já tinha visto esse filme?”

Respondi: “Claro! É uma história antiga.”
Mas aí veio o susto: eu não lembrava que era Charles Dickens quem a havia escrito.
Fiquei triste com isso.
Não sei se esqueci… ou se, na verdade, nunca soube.

Fui olhar a descrição do filme na Netflix — e não há nenhuma menção ao autor.
E então me bateu um incômodo:
Será que estamos perdendo o fio que nos liga à origem das histórias?

Dickens foi um homem fascinante. Um escritor que usou a literatura para mostrar as feridas e as belezas da alma humana. Ele criou personagens que espelham o que há de mais duro e de mais terno em nós — e Scrooge é o exemplo perfeito disso.

Mas o que acontece quando as novas gerações assistem a essas histórias sem saber quem as escreveu?
Talvez percam algo precioso: a chance de conhecer o coração que deu vida àquelas palavras.

E já que estamos perto do Natal, talvez esse seja um bom momento pra lembrar:
A generosidade, a compaixão e a memória cultural também precisam ser cultivadas.
Porque quando esquecemos os autores que nos ensinaram a sentir,
começamos a esquecer também de sentir.


E você?
Ainda se lembra de quem te ensinou o que é humanidade?

deixe seu comentário, vai ser um prazer te escutar

Bruna Lites


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